sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Antes do Amanhecer (Before Sunrise)

 
     Assisti por acaso a Before Sunrise porque, claro, como sempre estava em busca de algum filme de romance e encontrei na página do face Cinematologia uma foto do protagonista do filme que dizia: "Por que todos pensam que relacionamentos deviam durar para sempre?". Fiquei curiosa e logo fui assistir.
     Before Sunrise é a história de uma garota que, por acaso e coincidência (ou àqueles que acreditam em predestinação, como eu: Destino), acaba sentando ao lado de Jesse em uma viagem de trem e que resultou, após conversarem por um certo tempo, em uma conexão na certa. Fica óbvio que ele se interessa de cara por ela e, por não estar preparado ainda para dizer adeus, a convence a descer com ele em sua estação. É engraçado lembrar porque nessa hora eu comentei com minha irmã que estava ao meu lado: "O quê?!? Mas ele é um estranho! Eu nunca faria isso..." (mas vocês verão que depois eu me arrependo desse pensamento). Talvez por ter sido uma primeira impressão totalmente fora do que eu costumo esperar e ter dos outros filmes de romance que assisto, esse então, por outro lado, foi aquele muito realista e que vive acontecendo por aí, do cara se interessar pela garota, sem "introdução" alguma, e já querer alguma coisa com ela. 



     É a partir do passeio deles que o filme realmente se passa. Eles trocam muitas ideias até o amanhecer (eis o nome do filme), que é onde o tempo juntos se esgotaria e cada um seguiria o seu caminho. Jesse voltaria para os Estados Unidos e Celine para sua casa em Paris. Se conhecem, contam sobre os seus passados, objetivos para o futuro... Confesso que no início eu fiquei um pouco desconfiada dele, pensei que estava só tendo uma aventura momentânea e passageira de verão enquanto ela se apaixonava e tudo o mais. Mas não teve nada disso, foi totalmente (ou ainda mais) recíproco do que eu imaginava, ainda mais quando assisti ao próximo filme da continuação (Before Sunset - Antes do Pôr-do-Sol)... 

     Em inúmeras cenas do filme eu fiquei rindo, não por ser engraçado mas sim pelo Jesse ter dado muito em cima dela mesmo, mas ao mesmo tempo de um modo respeitador. Por exemplo, ele mesmo começou um jogo de perguntas e respostas entre os dois no qual uma de suas perguntas foi como surgiu o primeiro desejo sexual dela perante uma pessoa, mas depois, à noite, Jesse respeitou seu desejo de não fazerem nada por terem que se despedir logo no dia seguinte (mini spoiler: Embora depois tenha ido por água abaixo!). Porém depois fica claro também que ela sente algo por ele.  


     O filme acaba com uma pulga atrás da orelha se eles se reencontrariam novamente ou não, já que moravam a um oceano de distância um do outro, gerando uma atordoante imaginação na mente do telespectador... E como os três filmes foram filmados em tempo real (de 9 em 9 anos!), imagino como deve ter sido pra quem assistiu ao primeiro em 1995 e teve que esperar pra ver o que aconteceria só 9 anos depois, em 2004... Pra mim foi coisa rápida, já que eu vi os três direto em uma só noite. E com certeza isso foi um dos motivos do filme ter sido tão especial e marcante, pois conseguimos ver a evolução real deles com o tempo, como o amadurecimento, responsabilidades, envelhecimento e mudanças mentais (embora, como a própria Celine diz ao ler seus diários antigos - ♥ -, que nós não mudamos tanto assim com o passar do tempo). E, sinceramente, pra mim não teria reencontro algum... Não sei, pareceu-me que eles estavam marcando em um momento rápido, de afobação, sem pensar... O tempo poderia mudar, novas circunstâncias poderiam acontecer e, até lá, ter esse reencontro poderia não mais ser prioridade ou até mesmo vontade na vida de cada um deles... Não é? Mesmo que tenha sido uma noite inusitada e inesquecível para dois supostos estranhos, fui bem racional ao pensar no desfecho, o que é estranho já que o meu tipo é bem mais o emocional.


     Concluindo: Por favor, assista a esse filme e não irá se arrepender. E depois faça o favor de novo de assistir à continuação. A sincronia do casal (tanto mental quanto fisicamente) é incrível, mesmo que eu tenha demorado um tempo pra captar isso (pois se parar pra pensar, é meio óbvio). Não é com qualquer um que se tem o nível de conversa que eles tinham. Dá pra aprender muito com o bate papo deles. E quebra aquele clichê também do seu amor verdadeiro ser antes o seu melhor amigo. Apesar da trilogia ser bem realista, foi amor à primeira vista o que aconteceu entre eles. E após finalizar o terceiro filme, pensei muito nesta palavrinha: Destino. No início do filme ela só senta ao lado dele no trem porque tinha um casal brigando ao seu lado e que estava a incomodando, fazendo-a assim mudar de lugar. Então... E se o casal não estivesse brigando? E se o casal já não tivesse mais ali incomodando? Estaria ela quieta no seu canto continuando lendo o seu livro, assim como ele poltronas atrás? Ou teriam se encontrado mais à frente em suas vidas? Ah, essa tal de predestinação... Sempre gerando inúmeras indagações.

      "Se há algum tipo de magia neste mundo... deve ser na tentativa de compreender alguém, compartilhando algo."  

     Agora o por quê de eu ter me arrependido de ter dito que eu nunca sairia do trem com um estranho... Bem, se Celine não tivesse saído, ela teria perdido a oportunidade de ter uma noite inesquecível e, mais do que isso, de ter conhecido o amor da sua vida e gerado algo muito maior no futuro... E aí ela poderia ter adiado o encontro deles pra mais longe (ou não), se fossem realmente predestinados um ao outro. Tudo bem que talvez ele poderia, sim, ser um serial killer, mas às vezes, sabe, vale a pena arriscar e criar novas memórias pro resto da vida. Aí está a moral do filme pra mim, hahaha! 

"Mas tudo o que fazemos na vida não é apenas uma maneira de sermos amados um pouco mais?"


     "Pode o maior romance da sua vida durar apenas uma noite?"


   Sammy Iglesias

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Carta online

     Morgana e Leka... Vocês me conhecem já há algum tempo e sabem que eu gosto de escrever cartas para quem amo, então desta vez vou começar uma delas de uma maneira um pouco diferente (online) e em conjunto para as minhas duas melhores amigas: Vocês (Morgana Thomé e Leka - que aqueles que acompanham o blog conhecem esses nomes). Eu vou (e preciso) esclarecer algumas coisas: O que aconteceu durante esse tempo em que o blog ficou em coma (que, eu sei, é muito comum eu e a Morgana virmos aqui para escrever sobre o motivo do sumiço - não, essa não foi a primeira vez e, aceitemos, nem vai ser a última. Mas descobri que isso é o que faz o blog ser o que é, lindo: Mesmo off a gente nunca desiste dele. Por isso digo que está em "coma", mas nunca morto) e o porquê dessa carta virtual. Então vamos lá...

                 Querida Morgana e Letícia,

     Eu sei, sem dúvidas e com certeza, que não tenho sido uma boa amiga nesses últimos 7 meses. E não estou aqui pra pedir desculpa através de uma simples "carta". Longe disso, porque eu sei que desculpas não seriam (e não são) o suficiente. Por que então estou aqui? Pra dizer o que tem acontecido nesse ano de 2016 que, tenho certeza que também pra vocês, tem sido um ano completamente diferente e novo do que a gente já experimentou em todos os anos anteriores até aqui. Mesmo com acontecimentos marcantes durante os outros, tenho certeza de que nenhum se compara à mudança que nós três tivemos juntas (e ao mesmo tempo completamente separadas) nesse ano: Faculdade. Novo caminho, rumo, destino que começou por concreto a ser traçado com um futuro cheio de possibilidades, sonhos e finalmente um começo. Onde cada uma de nós seguiu um caminho totalmente diferente uma da outra, deixando de lado os sonhos do Ensino Fundamental meu e da Morgana de ser atrizes do roteiro superfamoso que seria feito pela Leka. Ou de ser escritoras, que até hoje tenho certeza de que ainda é uma vontade muito grande em cada uma de nós, mas que ainda tem que ser realizado no momento certo... Já no Ensino Médio, bem, parecia que a realidade já batia na nossa porta. E hoje ela já está aberta. E agora a Morgana faz Direito. A Leka Psicologia. E eu Licenciatura em Matemática. Acredito que cada uma vai, sim, se dar muito bem em cada carreira, que mesmo que não faça parte dos sonhos que parecem ter sido enterrados no fundo do coração de cada uma (que eu acredito que é o que acontece com cada um que está chegando à fase adulta), é algo que ainda combina com nosso estilo e personalidade, acarretando consequentemente a novos sonhos.
     E é exatamente por isso o motivo da coma do nosso querido e amado blog. Estamos tão focadas em outras áreas de nossas vidas que tivemos que reorganizar as prioridades. É claro que ainda amamos de paixão o nosso blog, ele é o nosso maior orgulho, mas reconciliar ambas as tarefas, ainda mais nesse primeiro ano, foi desafiador. E tudo bem, porque na hora certa voltaremos aos poucos com ele. Mas sem cobranças, sem stress. De forma leve e natural, quando der vontade, sabe? Porque acreditem, escrever requer inspiração e mexer com blog dá (muito) trabalho, mas nós o fazemos por puro prazer. Um fato curioso é que em um dia aleatório do semestre passado eu entrei no blog para escrever uma resenha que a professora havia passado e... Surpresa! A Morgana já havia passado por aqui pra também fazer um trabalho dela! No início bateu uma dor por ver teias de aranha rondando o blog, mas depois achei engraçado porque estávamos o usando para outros compromissos, mas que, parando pra pensar, mesmo assim ele não estava apagado e esquecido em nossos corações. Pelo contrário, ele sempre continuou ali guardadinho e continuou à ativa mesmo que para outros afins...
     Por mais incrível que possa parecer há 1, 2, 5 anos atrás, esse ano perdemos 96% do contato que tínhamos uma com a outra. Falo por mim, que falei com a Morgana pela última vez há 5 meses atrás e com a Letícia há 3. Digo de conversar por horas mesmo, porque já falei brevemente com a Morgana quando ela me mandou feliz aniversário em julho. Mas conversa momentânea e não trocada na hora (instantânea). E o tempo continua passando, e nós continuamos vivendo e tendo novas experiências sem o consentimento uma da outra, que parecia ser um crime anos atrás. É... E eu admito, sim, que a culpa foi minha, de certa forma. Então aqui eu vou resumir o que aconteceu e o que tem acontecido pra termos chegado a esse ponto. E lembrando que não é nenhuma desculpa, mas sim uma retrospectiva já que ficamos todo esse tempo desconectadas uma da outra - jamais diria desligadas.
     Em janeiro, bem, era férias e em como praticamente todas as férias, involuntariamente a gente parou de se falar com frequência (época também onde costumávamos dar um break pro blog). 
     Em fevereiro foi meu embarque e lembro que ainda minutos antes de embarcar eu estava conversando com a Leka. Até o início do mês a gente conversou, e paramos porque eu parei de responder pois queria evitar ao máximo falar (ou escrever) em português. Então consequentemente começamos a falar em inglês e o motivo do sumiço foi que após alguns dias vivendo sozinha e em um novo lugar completamente diferente da realidade que eu jamais havia tido antes, percebi que precisava dar uma desconectada do passado pra tentar (em poucos 2 meses) me conhecer melhor. E amei o resultado, pois pude ver características da minha personalidade que eu não tinha notado antes e que eu nem sequer sabia que existiam. Já a Morgana, dia 15 ela se mudou de Porto Velho pra começar a escrever o novo livro da sua vida. E eu não estive presente nessa nova etapa. Mas pra nós era normal esses sumiços repentinos, pois sabíamos que hora ou outra voltaríamos pra botar o assunto em dia como num passe de mágica.
     Que foi o que aconteceu em março. Semanas antes de voltar pra casa nós voltamos a nos falar pelo whats e eu me senti tão, tão, mas tão bem! Mesmo sendo uma conversa breve (resumimos como estava a nossa vida atual), eu já me senti renovada e com uma sensação muito boa dentro de mim. Ainda nada da Leka.
     Em abril eu já estava de volta e foi quando meu celular pifou e eu perdi todas as fotos e vídeos que eu tanto havia me dedicado em eternizar, todos os dias, aqueles momentos pro resto da minha vida. Eu fiquei tão mal que fiquei chorando por 1 semana seguida, meus pais estavam morrendo de dó sem saber o que mais fazer. Mas como eles mesmos disseram, pelo menos foi o celular que estragou e não eu (pois estava "inteira" - tudo havia corrido bem). Eles tinham razão e eu não podia me deixar abalar mais. Além disso, tinha restícios ainda de algumas fotos e vídeos que eu tinha mandado pra minha família pelo whats... Melhor do que nada, né?
     Então em abril, maio e junho toda a memória que tenho é da elaboração da minha pasta do intercâmbio. Já que eu não tinha minhas memórias, digamos, abstratas das fotos, eu me apeguei totalmente às memórias concretas que havia trazido na mala de lá, como atividades e provas da escola, sacola de lojas, papel de balas, o resto do shampoo e condicionador, enfim... Memórias que quando eu olhava me faziam lembrar de alguma coisa ou de algum momento. Juntei tudo e fiz uma pasta. Falando assim parece ter sido coisa simples e rápida de 1 dia, mas acreditem ou não (acho que só mostrando pra crer), eu levei 3 meses para finalizá-la. Fiquei tão focada nisso que ainda continuei desconectada quando já estava de volta. Ah, e sobre a faculdade, bom, eu perdi 2 meses de aula porque estava estudando lá, então voltei desanimada e como sabia que, né, já estava atrasada, não me dediquei o quanto gostaria e deixei de lado. Só agora nesse 2º semestre que voltei com tudo, e estou animada.
     Final de junho comecei a escrever essa carta. Em maio foi o aniversário das duas (dia 18 - Morgana; 22 - Leka) e eu pensei muito no que poderia fazer pra que fosse um dia especial a elas, mas depois percebi que não havia muito o que fazer já que estávamos longe uma da outra... A minha ideia inicial foi ligar e fazer uma surpresa depois de tanto tempo, mas aí chegou o dia, eu queria escrever algo mais elaborado já que eram os 18 anos (que pra mim são tão especiais quanto os 15!) e acabei não fazendo nada... Fiquei sempre adiando pra semana seguinte, e adiando, adiando... Sério, eu odeio procrastinação e tenho que parar de pensar em coisas extraordinárias quando na verdade o "simples" pode ser muito, muito mais! Com certeza eu já aprendi essa lição, agora só preciso colocá-la em prática...
     Por isso, quando a Morgana me deu parabéns no meu aniversário em julho, tomei um susto. Eu achava que ela estava brava, triste ou chateada comigo, mas... Quando li sua mensagem parecia que havíamos nos visto ontem! Fiquei surpresa e tão feliz quando li que meus olhos encheram-se de lágrimas de saudade! A Morgs é demais. Não existe uma pessoa sequer que consegue ficar triste ao seu lado e ela é aquele tipo de pessoa que está preparada para qualquer aventura louca e inusitada que você possa imaginar! Se tiver algo ao seu alcance que ela possa fazer por quem ama, ela fará sem nem pensar duas vezes. Seu humor e carisma são únicos. É como eu sempre digo: Todos deveriam ter uma amiga como a Morgana pelo menos uma vez na vida. Ela disse que também havia dado um tempo de PVH e de tudo o que a lembrava de lá para assim poder ter mais segurança em si mesma de continuar vivendo sua nova vida e não morrer de saudade a ponto de querer voltar. Ela também teve que dar essa desconectada de tudo e todos, e sabe, tudo bem fazer isso. Sério. Precisávamos disso para nos redirecionar ao novo caminho certo. Só que essa minha desconectada durou muito mais do que deveria! Ou não, né. Não sei, eu acredito que pra tudo o que acontece nessa vida tem um motivo, então talvez essa seja mesmo a hora certa de voltar... 
     Quanto à Leka... Eu não tenho mais coragem moral de falar com ela, sério. Se eu a visse agora na minha frente eu iria cavar um buraco e me enterrar lá dentro pra sempre! É que diferente do sumiço da Morgana, a Lê mandava mensagem com constância, e com certeza isso é uma das maiores características da Leka. Eu ficava tão mal quando lia que a sensação era igual a de uma faca no coração (nunca tive, mas tenho certeza que era igual)! Essa foto a descreve bem (achei aleatoriamente no Facebook), mas ainda falta muuuito mais do que isso pra descrever a Leka por inteiro...:



     Por que eu não respondia de volta? Vergonha. Pura vergonha da péssima amiga que fui... Porque mesmo querendo responder, eu não sei, eu não conseguia chegar do nada depois de tanto tempo com um "simples oi". Sim, aquele papo do início do extraordinário que eu já estou trabalhando em cima. Enquanto ela em momento algum desistiu de saber o que estava acontecendo... É... Eu tenho as melhores amigas do mundo!
     E há dois dias atrás nesse exato momento eu estava conversando com a Leka. E assim como a Morgana, diferente do que eu havia pensado ela também voltou a conversar comigo como se havíamos nos falado ontem! Foi tão bom e nossa, sério, é incrível como parece que eu estou me sentindo bem mais leve agora! Estávamos colocando o papo (quase) em dia e hoje mais do que nunca vejo o quanto senti saudade disso.
     E por isso tenho que ser sincera e dizer que eu me importo, sim, com elas, apesar desse sumiço. É normal, não é? Que a partir da faculdade as amizades do colégio vão se desfazendo e novas surgindo e que, segundo o que dizem, são as amizades a partir da faculdade que vão perdurar pro resto da vida? Bom, é pelo menos só o que dizem. Mas quanto à nossa... Ah, que bobagem. A nossa perdurará para sempre, até o dia em que a Wendy, Sophia e (... Morgs? Era Lúcia, mas depois você mudou e eu não sei mais qual é!) virarem amigas inseparáveis para sempre igual às suas mamães! Hahaha, está longe ainda, mas quando isso acontecer vai ser um momento mágico! Pessoas vem e vão, mas a nossa é para todo o sempre. E não importa o quanto tempo fiquemos sem nos falar nessa fase da faculdade, ou mais pra frente quando entrarmos pro mercado de trabalho, nossa amizade continuará intacta dentro de nós e a cada vez que nos vermos será como se ainda fôssemos aquelas menininhas de 13 anos do 8º ano que se viam e sentavam juntas todos os dias com os típicos bilhetinhos diários trocados em sala de aula (éramos boas alunas apesar disso, ok? Hahaha!).
     Morgs e Leka, não quero que pensem que vocês fizeram algo "de errado" (se estiverem pensando isso). Sabe, às vezes as pessoas simplesmente se afastam e nos mostram quem realmente valem ou não a pena. E quero que saibam que vocês são as que valem e sempre estarão comigo em meu coração, não importa o quê, aonde ou com quem estejamos no futuro. Desejo todos os dias sempre o melhor que essa vida tem a oferecer e que sejam felizes em tudo o que forem realizar no futuro (cada vez mais próximo)! Tivemos ao longo desses 5 anos de amizade tantas memórias, como bem no início a Leka lendo minha "historinha" e nossos infinitos debates sobre inúmeras séries e filmes, e com a Morgana, nossa viagem a Cabo Frio, os vídeos, o projeto do blog, os tantos micos... Precisamos fazer uma retrospectiva depois, ia ser legal! Não agora porque senão vai ficar gigante... E com certeza ainda teremos bem mais memórias para viver recheadas de risadas e felicidade, só espero que seja logo porque, sério, estou morrendo de saudades!! 

Ps.: E quando esse reencontro acontecer vou levar o nosso diário (lembram?!) de 2011 para terminarmos de preencher! Estava lendo-o um dia desses e nossa, como já mudamos (com exceção da Leka, eu acho. Porque ela era a mais "pé no chão" entre nós três, hahaha! - Não se enganem: Embora esse fato, a Leka é tão viajada quanto também. Ouviu, Leka?). Bateu pura nostalgia.


     Amo muito vocês!!!  



     Com carinho, 
  Sammy Iglesias.



Para: 






















 
Morgana Thomé                                                                
   e























                                                         Leka.
                          ♥